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Cardeal Lacroix: “Este caminho sinodal nos ajuda a descobrir a presença do Senhor em cada batizado”

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11 Outubro 2023

O Sínodo da Sinodalidade continua seu trabalho, agora com as congregações gerais, mas também com outros episódios que mostram o desejo do Papa Francisco de escutar a realidade. Como Paolo Ruffini destacou em coletiva de imprensa, Francisco e outros participantes desta assembleia almoçaram, na terça-feira, na Casa Santa Marta, com um grupo de pobres, constituindo um novo círculo menor, uma nova mesa redonda. Em suas palavras, os pobres disseram que a única coisa que esperam da Igreja é amor.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Uma Igreja com os pobres

Nas congregações gerais, 140 pessoas já falaram, o que representa mais de um terço dos membros da assembleia. Nelas, fios comuns estão sendo tecidos a partir de diferentes temas, sempre com uma visão do que é atual no mundo, com constantes apelos à paz diante de guerras e conflitos. Um chamado para ser uma Igreja humilde, em favor dos pobres, que têm muitos rostos. A questão dos abusos de todos os tipos também foi abordada, com um apelo para que se apoiasse as vítimas, incluindo o abuso a religiosas e a necessidade de protegê-las. Na realidade, a Assembleia Sinodal é um momento de debate e reflexão sobre muitas questões.

Os convidados ao briefing de 11 de outubro foram dom Gérald Cyprien Lacroix, cardeal arcebispo de Quebec e membro do Conselho de Cardeais; Grace Wrakia, de Papua Nova Guiné; e Luca Casarini, ativista italiano da Mediterranea Saving Humans, que é um convidado especial sem direito a voto.

Uma atitude genuína de escuta

No dia do 61º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, o cardeal canadense definiu a figura do Papa João XXIII, que convocou o Vaticano II, como profética, vendo este Sínodo como uma continuação do último concílio, que enfatizou a importância da Igreja como o povo de Deus. Esse caminho sinodal, de acordo com o arcebispo, "nos ajuda a descobrir a presença do Senhor em cada pessoa batizada", e ele disse que está vivendo a assembleia sinodal a partir de uma atitude de escuta autêntica, como uma experiência que lhe permite, a partir dessa escuta, "refinar, mudar meu pensamento", como algo que nos torna "crentes mais críveis".

Em suas palavras, enfatizou que não somos completos, todos precisamos dos outros e os outros precisam de nós, e este Sínodo nos permite reconhecer a riqueza dos outros, como uma "orquestra sinfônica em que cada um tem seu próprio instrumento", citando as palavras do Papa Francisco. Isso o levou a destacar "a beleza de ver tantas pessoas reunidas, de todos os cantos do mundo, um caldeirão de culturas, de tradições". Isso significa que os círculos menores "ajudam a compartilhar, a partir da realidade da vida", experiências pessoais que questionam "nosso modo de ser Igreja, de estar juntos".

A partir daí, observando que somos incompletos, ele pediu uma mudança de atitude para viver e irradiar a luz do Evangelho. Também para abrir espaço para os outros, para escutar uns aos outros à luz do Evangelho, de modo que "estaremos mais bem preparados quando voltarmos para casa para enfrentar os desafios que temos pela frente". Um Sínodo que ajuda a entrar na realidade das guerras, da mudança climática, que deve levar a "oferecer ajuda como povo de Deus", a caminhar juntos para discernir e ver como enfrentar os desafios e levar justiça e esperança ao mundo.

Sinodalidade na vida cotidiana

Vinda de Papua Nova Guiné, Grace Wrakia apresentou as múltiplas realidades de seu país e da Igreja local e o que marcou a espiritualidade e os ritos religiosos presentes em sua cultura antes da chegada do cristianismo, há 150 anos. Em seu testemunho, ela destacou que eles vivem em comunhão, a partir dos três pilares da sinodalidade, vendo-se como uma família com relações que vão além do sangue, uma vida de forma comunitária, com uma espiritualidade em que as relações com todos, com os diferentes, são muito importantes, e isso os torna parte de uma única família, a família do povo de Deus.

Uma sinodalidade que é vivida na vida cotidiana, nas decisões nas aldeias, onde todos são escutados, inclusive as mulheres, considerando um verdadeiro prazer o fato de a Igreja e o Papa estarem abertos a pequenas regiões como Papua Nova Guiné, mostrando assim a importância de escutar, porque todos nós temos algo importante para contribuir, "podemos explicar como viver em comunhão, como tecer fios na estrutura da vida da família e da Igreja".

Ajuda mútua que deixa espaço para o amor

Por sua vez, Luca Casarini começou denunciando o fato de que a morte no Mediterrâneo se tornou normal. A partir daí, ele disse que se sentia "privilegiado, porque em um mundo onde há uma competição para ver quem pode matar mais pessoas, um mundo onde o ódio predomina, salvar uma vida, abraçar um irmão, uma irmã no mar, é um presente infinito que muda a vida, que muda a minha vida". No Mediterrâneo, ele disse que há duas formas de pobreza, uma pobreza material, que faz com que as pessoas pobres deixem a única riqueza que têm, sua terra e sua família, e uma pobreza espiritual, em que não somos capazes de chorar por uma criança que morre. Uma ajuda mútua que deixa espaço para o amor, dizendo que dessa forma encontramos Jesus e Deus, e que precisamos praticar o amor.

Um Sínodo em que o protagonismo não está na doutrina, mas em aprender a caminhar juntos, nas palavras do cardeal Lacroix, insistindo que se trata de enraizar esse modo de viver a Igreja e, assim, enfrentar as grandes questões com mais meios, buscando fazer das ideias de cada um o objeto de um discernimento comum. Nessa perspectiva, ele insistiu na necessidade de ter a humildade de pensar que não somos os únicos detentores da verdade, de buscar caminhos de convergência para não ficarmos estagnados, de ter uma atitude positiva que leve a ver a diversidade como algo importante e a ser acolhido.

A missão da Igreja

Quando perguntada sobre a prática missionária da Igreja, Grace Wrakia enfatizou que hoje estamos vivendo uma nova evangelização, na qual estamos mais conscientes das culturas, com missionários com uma mentalidade aberta, respeitando as tradições e os modos de vida, algo que não era feito nos primeiros anos da evangelização. Por esse motivo, ela enfatizou essa nova maneira de anunciar o Evangelho, em que escutar os povos originários é importante.

Reconhecendo os erros, as páginas menos gloriosas, o cardeal canadense lembrou que em seu país houve grandes exemplos de inculturação e práticas em defesa das populações indígenas. Olhando para o momento atual, ele afirmou que está em curso um processo de reconciliação, que foi ajudado pela visita do Santo Padre no ano passado. A partir daí, ele destacou que é necessário tempo para reconstruir a confiança, dizendo que é preciso dialogar com os povos originários e que os caminhos de cura já começaram, insistindo que é hora de perdoar, caminhar juntos e seguir em frente.

Por fim, o cardeal reconheceu como nestes poucos dias de assembleia está se enriquecendo, ao escutar nos círculos menores e em outros momentos, que o levam a "descobrir a beleza dessas pessoas" que "me fazem refletir sobre meu modo de ser, de me relacionar com os outros, minha atitude, é algo que enriquece, que abre o horizonte", sobretudo naquelas pessoas que vivem realidades muito diferentes. Isso lhe permite "ser mais humilde, não qualificar imediatamente as pessoas". Algo que o levou a dizer: "quando eu voltar para casa, serei um homem diferente, um pastor diferente, com uma visão mais ampla e mais bondosa".

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